Para a maioria dos indivíduos com perda de audição, duas coisas estão acontecendo. Muitas vezes ao mesmo tempo.
Problema número um é o fato de ser incomum perder a capacidade de ouvir igualmente em todas as frequências e na mesma intensidade.
Na fala, os sons das vogais (A, E, I, O e U) são de frequências baixas. Geralmente, estas frequências ficam preservadas quando a perda é inicial. Normalmente, as perdas acontecem inicialmente nas frequências mais altas primeiro. As frequências mais altas são aquelas em que encontramos muitos dos sons presentes nas consoantes.: S, F,X, V, K, P entre outras.
Ser capaz de ouvir sons de vogais é útil e irá alertá-lo de que o discurso está presente. Mas são os sons de consoantes dão significado de fala, e ajudam você a distinguir uma palavra e ser capaz de ouvir diferenças sutis como por exemplo: “gato” , “pato”, “mato” e “bato “.
É por isso que tantas pessoas com perdas auditivas de alta freqüência provocadas pelo envelhecimento natural (presbiacusia) ou exposição excessiva ao ruído têm dificuldade em entender, mesmo quando sabem que o som está presente.
O problema número dois é a relação sinal/ruído. Em ambientes ruidosos e com conversas competitivas, a dificuldade de inteligibilidade de fala aumenta. O que prejudica ainda mais a compreensão do que se é dito.
Muitas vezes, a melhor solução para a perda auditiva de alta freqüência é o uso adequado de aparelhos auditivos. Eles podem amplificar as altas frequências que você perdeu sem amplificar os sons baixos. Além de terem hoje alta tecnologia para favorecer a audição modificando a relação sinal/ruído e adaptando a condição de escuta em diferentes tipos de ambiente.
Se você está sentindo algumas destas dificuldades que exemplificamos, procure um otorrinolaringologista e um fonoaudiólogo. Estes profissionais podem informar sobre as opções existem para o seu caso.
Fonte: Portal do Idoso